Todas as escolas secundárias do país vão estar conectadas à internet até finais de 2012, uma componente que vai abrir caminhos para disponibilização online de conteúdos educativos para alunos. A garantia foi avançada hoje, dia 7 de Dezembro, pela ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques, na cerimónia de entrega simbólica de 20 computadores PC´s ao liceu Amílcar Cabral, um donativo do Governo da índia.
Para Fernanda Marques, a conetividade vai contribuir para uma maior motivação à aprendizagem, para além da diversificação e enriquecimento curricular alinhados com os novos programas de ensino, baseados em abordagem por competências.
De forma a garantir a sustentabilidade financeira do projecto, a ministra afirma que “ já foi criado o Centro Virtual de Formação à Distância e brevemente, vai se dar início a formação de E-Formadores dirigida sobretudo ao Instituto Universitário da Educação e à Unidade de Desenvolvimento Curricular do MED”.
De salientar que a nível do Programa Mundu Novu já se conseguiu importantes ganhos, como a implementação de rede Internet em 18 escolas e centros de formação, a ligação de 11 escolas à rede do Estado e a instalação das praças digitais por todo o país. Neste momento 29 escolas e 502 salas (94% do total de salas de aula) por todo o país já possuem Kits escolares (computadores portáteis, videoprojectores e colunas de som) para aulas.
Outras novidades são a inserção da disciplina TIC no programa escolar e a implementação de cursos nas universidades cabo-verdianas ligados às novas tecnologias, apenas para mencionar algumas. A formação dos professores para o uso das TIC é outra vertente importante, sendo que até o momento já foram formados 2.621 educadores nas tecnologias educativas (Programa Intel com a parceria da Intel) e 170 formados em conhecimentos de informática (programa PIL- parceria com a Microsoft).
O centro tecnológico, parte de um amplo projecto de um parque tecnológico, deverá estar pronto em 2013, representando um investimento de mais de 21 milhões de euros entre o edifício e os equipamentos, só para esta primeira fase que é financiada pela China (13.2 milhões de euros) e por um empréstimo com Portugal (8 milhões de euros).