Há quem diga que a profissão de Professor é
uma das mais antigas e mais importantes, tendo em vista que as demais, na sua
maioria, dependem dela.
Envolvemo-nos frequentemente em debates
calorosos, estabelecendo comparações entre o Professor de antigamente e o
Professor de hoje. A tendência é para julgarmos que os Professores de outrora
eram mais respeitados, tinham e exerciam mais autoridade, “explicavam” mais, ensinavam melhor, conseguiam se impor e mereciam
distinção dos alunos, logo, eram tidos como inesquecíveis. Francamente, não
creio que a questão fundamental seja essa. O certo é que os tempos mudaram, as
sociedades evoluíram e a realidade é bem diferente. Triste seria se
continuássemos, utopicamente, a pensar que as coisas deveriam continuar
exactamente como foram no passado.
O fundamental é entendermos o Professor da
actualidade como um “Homem Novo”, um
Homem “formatado” segundo “Novos Paradigmas”. O papel do Professor
na Educação Moderna está impregnado de complexidades. Enfrenta outros desafios,
a maior parte deles nada fáceis e, por causa disso, deve ter uma representação
social especial. Deve ser mais exigente, estar mais capacitado académica e
pedagogicamente, permitindo-lhe lidar com alunos com conhecimentos e
pensamentos diversos e cujos interesses reflectem particularidades diferentes.
Contudo, da mesma forma que deparamos com
alunos, pais e encarregados de educação reclamando maior performance dos Professores, esses também, contrapõem mais
valorização tanto por parte dos alunos, dos pais e encarregados como do sistema
educativo e, exigem melhores e mais recompensas (prestígio, salário …). A
ausência desta retroalimentação pode constituir a falta de discernimento para o
desempenho da tão nobre profissão. Evidentemente, todos não nascemos com
vocação para a docência, uns exercem-na com muito profissionalismo, educam seus
alunos para a vida, outros nem tanto, a despeito de terem habilitação académica
para o exercício dessa profissão, segundo Daniel Medina “mesmo assim, não se
entregaram. É pena porque é das profissões mais bonitas do mundo.” É necessário
enaltecer e dignificar muito mais essa profissão, porém, focados num objectivo
comum e contrariando Freud ao afirmar que “Professor é uma profissão impossível”.
O Professor está permanentemente a ser
confrontado com a questão dos limites da sua influência sobre os alunos e, por
conseguinte, com a questão da sua [dele] projecção. A reacção destes, não sendo
de fácil previsibilidade, está longe de ser controlada em todos os seus
aspectos, sendo todavia desejável que esta reacção seja positiva, para o êxito
da sua profissão. Porém, para o êxito do seu desempenho, o Professor deve
desfrutar das ferramentas de que dispõe, de entre elas, as novas tecnologias de
informação e comunicação. Aliás, da imaginação do Professor, da sua capacidade
de situar-se no ambiente do aluno, na etapa da sua evolução psicológica,
depende o êxito das suas turmas e dos seus alunos.
Para terminar, e parafraseando Augusto Cury,
sejamos todos “professores fascinantes, capazes de desenvolver nos alunos a
habilidade de gerir seus pensamentos, emoções, de serem líderes de si mesmo,
lidar não só com os ganhos mas também com as perdas, frustrações e conflitos”.
Sandra Évora
Excelente artigo...para continuar Sandra
ResponderEliminarOi Elsa
EliminarMuito obrigada pelo estímulo.
Sandra Évora
Uma boa reflexão... Continue...
ResponderEliminarOlá Sr. Pedro Brito
EliminarMuito obrigada
Com certeza continuarei
Sandra Évora
Muito bom Sandra.
ResponderEliminarOi
EliminarMuito obrigada
Sandra Évora
Temos uma educação de qualidade e de sucesso, mas é prciso uma nova lei de avaliação com critérios bem definidos que estimule a competitividade no seio dos professores.
ResponderEliminarParabens a todos os membros do Ministério da Educaçãp pelas conquistas.
Concordo!
EliminarSandra Évora