Para assinalar o dia
internacional dos Direitos Humanos e Cidadania, a escola secundária dos
Mosteiros levou ontem a cabo um conjunto de atividades, envolvendo alunos e
professores do 7º ao 12º anos de escolaridade.
A abertura do evento foi marcada
com entoação do Hino Nacional, seguida de algumas apresentações dos alunos,
abordando temas sobre Direitos Humanos e Cidadania, Liberdade, Igualdade e
Educação. Os estudantes entoaram também canção sobre a efeméride.
O ponto alto das atividades foi a
palestra subordinada ao lema “ Direitos Humanos na educação, um pilar para o
exercício da Cidadania e concretização da dignidade da pessoa”. O tema foi
apresentado pelas professoras Francisca Alves e Zuleica Fortes, que destacaram
os pontos essenciais relacionados com os Direitos Humanos, Educação e
Cidadania.
As palestrantes abordaram
questões sobre conceitos da cidadania e deixaram pistas para reflexão se
“nascemos cidadãos ou tornamo-nos cidadãos”. As professoras falaram da evolução
histórica da cidadania, desde época em que “cidadão era apenas do sexo
masculino”, passando pela revolução francesa, com ganhos em direitos civis e
dos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade, chegando a fase actual
onde há direitos e deveres para todos.
Durante a explanação, as
palestrantes deixaram transparecer que a sociedade precisa da mudança da
mentalidade, em que cada um deve agir dignamente e exigir dignidade dos outros,
uma vez que todos são iguais. As apresentadoras realçaram que o homem criou o
direito e as formas da ideia de dignidade em grandes textos normativos que
podem ser sintetizados no artigo primeiro da declaração internacional dos Direitos
Humanos: “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos”.
Zuleica Fortes explicou a escolha
do tema da palestra, afirmando que com o assunto apresentado, os alunos possam
fazer uma ponte entre direitos humanos e a prática pedagógica.
Fortes disse que o balanço das
atividades é positivo e apelou aos estudantes e comunidade educativa que
coloquem na prática os conceitos dos assuntos abordados, cumprindo os deveres
para que possam exigir os direitos.
Por sua vez Suely Barbosa, aluna
do 12º ano, em representação dos colegas disse gostar das atividades, uma vez
que aprendeu muitas coisas de uma forma muito dinâmica e os colegas empenharam
muito para o sucesso das atividades.
De referir que depois da palestra
houve a socialização do estatuto do aluno e a sua relação com os direitos
humanos.